sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O PESO




Meu caso de amor com a banda “O Peso” começou quando eu ouvi o compacto Hit PoP que vinha na revista “geração POP”, era um compacto com quatro faixas dentre elas Alice Cooper com Some Folks e o Peso com “Não fique triste”, confesso que logo de cara fiquei impressionado com o vocal rasgado do Luis Carlos, que na época era algo assustador para mim pois, tinha só 6 anos de idade (precoce não) é bem verdade que pouco entendia de Rock para traçar um paralelo como o pessoal faz hoje, comparando tudo e dilacerando as bandas históricas sem o mínimo de conhecimento da dureza que era se gravar um disco neste período. Esta música é a que mais gosto não só pelo seu valor sentimental e as fortes lembranças que me traz,como também pela qualidade da composição em si. Com o advento da Internet pude conferir o LP inteiro e certifiquei-me que realmente o Peso era fantástico e tinha grandes composições, tais como: Me chama de amor, Sou louco por você, Eu não sei de nada, etc. Comparações a parte, as influências do som setentista de bandas como Led Zeppelin, Badfinger estão presentes e ainda bem, imagine só ter que comparar com bandecas do Rock de hoje em dia. O que é motivo de minha revolta é este sistema não ter o mínimo respeito por tudo aquilo que se produziu de cultura . É comum nos países mais desenvolvidos se encontrar caixas comemorativas de bandas clássicas, discos remasterizados, livros, DVDs, e o diabo a quatro de quinquilharias e aqui a gente não consegue nem baixar ou encontrar informações dessas bandas. Este país de memória curta, aceita somente aquilo que lhe convém ou seja, o mais fácil, a distorção de informações acaba causando repulsa. Então, meu amigo você não é obrigado a saber de tudo mas, saiba que muita gente já produzia Rock de qualidade e antes de dizer que é um revolucionário e original procure as referencias, de certo vai se impressionar.


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