quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Da lata
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Copo de Leite e os Cocaleiros Colombianos
Este texto faz parte de uma obra de ficção composta por uma série de amigos colaboradores , este é o meu capítulo:
Chapter 3
Não posso imaginar nada mais chato do que estar no meio de uma floresta tropical sem televisão, celular, e Mcdonalds. Esse é o verdadeiro “Big Brother” a céu aberto, a monotonia pode ser sinônimo de oficina do capeta - ou seria diabo? , mas que diabo gostaria de construir uma oficina neste inferno verde. Mas, afinal quem é Copo de Leite? Pois então chegou a hora: menina meiga, de origem européia, filha de camponeses e neta do grande Conde de Luxenstein, médico e inventor das famosas balas de gengibre, viciado em quinino e voluntário da Cruz Vermelha Internacional, desbravador das selvas, colecionador de besouros raros e animais empalhados, dono de uma das melhores vozes do coral do exercito alemão. Copo de leite herdou sua bravura, e aprendeu a lidar com animais exóticos, extraordinários, fumegadores e vomitadores. Copo de Leite cansou da monotonia elétrica da cidade grande e se embrenhou na selva amazônica, onde descobriu um mundo ainda mais monótono que a própria cidade de Weimar, cidade natal de Copo de Leite. Em meio a este mundo hostil, Copo de Leite convida Pablo para uma caçada, já que, de prisioneira ela passa a ser uma espécie de talismã para os cocaleiros. E ao som de “Tom Sawier” do Rush partem, a seu destino... (que merda! texto não tem som, então imaginem). Uniforme impecável, passado a ferro, botas engraxadas, cabelo penteado de lado e esplastelado de gel, Pablo é o próprio privilégio em forma de caçador. Copo de Leite, a tão conhecida Copinho, não tem muitas roupas em suas malas, afinal você já viu algum personagem de ação trocar de roupas durante uma aventura? Antes de adentrarem a mata os dois promovem uma sessão espírita onde Pablo recebe o Caboclo 7 Lagartixas, que indica os melhores locais na selva onde poderiam encontrar caça
Copinho está hipnotizada e feito uma barata tonta toma uma baita surra dos índios que não tem a mínima compaixão, até que finalmente Caboclo 7 Lagartixas, ou Pablo, consegue tirar Copinho desse estado dando uma bela baforada em seu ouvido. Quando recobra seus sentidos, ela percebe a tremenda batalha, retira seu sutiã e faz dele um estilingue, atirando mamonas nos índios que fogem para dentro da selva e os deixam
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Crônica
Ela esta lá, intacta e fria, a velha catedral da Sé, cartão postal de uma das mais importantes metrópoles do mundo. Por trás dela existe e sempre existirá alguém que irá viver esta cidade intensamente, todos os dias, sob o sol, sob a chuva, entre os papelões, ao redor dos escombros, da escória, de tudo aquilo que uma metrópole oferece a um miserável morador de rua. João, mais um migrante que sonhou encontrar um futuro melhor na cidade grande, e somente encontrou as ruas como morada. Estas mesmas ruas que ele jamais saberá quem lhes deu os nomes e que com certeza, o seu, jamais estará estampado em alguma placa. De seus olhos cobertos pela ignorância, nunca irá entender o porque de tantas pessoas se reunirem em volta da Catedral com faixas, gritos e rezas. Ele passa desapercebido, talvez até queira assim, não saberia como se portar com gente tão politizada. A cidade cresce a seu redor de forma assustadora, os prédios estampam o cenário com uma beleza quase mórbida, o cotidiano vai mudando, primeiro passavam alguns hippies, depois uns punks, algumas ideologias que sempre retornam, ônibus elétrico, metrô, tecnologias, e João continua no mesmo lugar, sobrevivendo, revolvendo o lixo, observando. A oportunidade está em quem tem coragem de subir aos arranha-céus e fincar sua bandeira, determinar seu futuro, vencer o complexo de inferioridade, enfrentar o som da cidade que explode nos tímpanos descarregando decibéis de intensidade híbrida transformada em energia que faz com que, toda essa grandeza tome movimento.Quem vê ao longe jamais irá sentir como é viver intensamente as ruas no cotidiano como João, ele caminha, atravessa em meio aos carros, faróis, becos, camelôs, sem diferença social. Para ele as gravatas são apenas coleiras que prendem os homens nos escritórios e repartições publicas impedindo-os de viver a cidade de uma forma que pudessem comandar suas vidas e determinar a hora de ir e vir, sentar, levantar, observar. Transformando os dejetos em alimento, João segue recolhendo latas dos meio-fios, respirando o monóxido de carbono que invade seus pulmões como energia altamente radical, com certeza nada que lhe faça sentir-se doente. Nas sombras da noite se recolhe em seu ambiente frio e úmido entre a sujeira e os vermes, de onde observa as criaturas da noite que saem de suas salas acarpetadas para viver, dançar, namorar, descarregar suas magoas nos bares da cidade. De gritos e crimes, tudo fica colorido pelos luminosos, o cinza por algumas horas se transforma em primavera, a noite é suficientemente curta para se viver e enorme para se comentar, não interessa a João ele apenas dorme. A manhã nasce fria com uma ponta de sol acima da Catedral fazendo sombra sobre João, a vida mais uma vez se renova na cidade, aos poucos ela vai se povoando incomodando o sono de quem dorme nas calçadas, e tudo se estabiliza dentro de sua enorme aglomeração e João observa...
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
O PESO
Meu caso de amor com a banda “O Peso” começou quando eu ouvi o compacto Hit PoP que vinha na revista “geração POP”, era um compacto com quatro faixas dentre elas Alice Cooper com Some Folks e o Peso com “Não fique triste”, confesso que logo de cara fiquei impressionado com o vocal rasgado do Luis Carlos, que na época era algo assustador para mim pois, tinha só 6 anos de idade (precoce não) é bem verdade que pouco entendia de Rock para traçar um paralelo como o pessoal faz hoje, comparando tudo e dilacerando as bandas históricas sem o mínimo de conhecimento da dureza que era se gravar um disco neste período. Esta música é a que mais gosto não só pelo seu valor sentimental e as fortes lembranças que me traz,como também pela qualidade da composição
http://rapidshare.com/files/101552539/PESO_-__Em_Busca_Do_Tempo_Perdido__1975__Brasil.Voo7177.rar
Arte, manifestação, revolução.
Criação: Ação e reação.
Deus criou todas as coisas, certo, e quem criou Deus?
Essa é a pergunta que faço desde que tive plena consciência que era mais um ser vivente com um mínimo de inteligência capaz de refletir sobre tudo que me cerca. Quando percebi que tinha mais pessoas ao meu redor, quando senti dor, quando sai da forma embrionária e passei a viver neste mundo primitivo onde as pessoas buscam sua auto-afirmação em tudo que é tátil, material, tangível e o mais importante: visível aos olhos de outrem. Passo horas tentando decifrar este enigma desde então, o mais próximo do que consegui chegar e até uma conclusão obvia é que: para se formar algo, deve haver uma colisão, ou seja, dois corpos formam um novo. Então, o universo foi formado de uma grande colisão, e a origem desses dois corpos se originaram da colisão de outros dois e que criou esses corpos foi Deus! E quem criou Deus? O Próprio Deus!
Algo pensante de repente se deu conta que precisa criar, evoluir, e aí do nada, como mágica se auto-criou, logo um corpo único sem outro para se chocar, uma forma de vida estática rodando num infinito, solto no universo. Universo surgiu antes de Deus? do nada, espontaneamente. O vazio (vácuo) como plataforma da criação, um universo infinito que não se choca com nada, apenas uma imensidão negra e oca, sem atmosfera e fria, onde os corpos celestes um dia farão parte, organizados iconicamente de forma a abrigarem vida, e a criação disto a quem se dá a autoria: Deus! E quem criou Deus?
Quando a vida se deu, a Terra já estava organizada seja lá como, em sua forma mais primitiva e em linha de evolução, até chegar nesta fase tudo se torna fácil de explicar: vida surgiu na água, aos poucos foi evoluindo se tornando ereta e criativa, agora antes disso não dá nem para explanar, é tudo muito subjetivo e hipotético. Seria possível algo se auto-criar sem referências, sem projetos, Ex. Informática parte de princípios da evolução do próprio mundo, da busca por facilitar coisas pré-existentes e criar um sistema que possa agregar conhecimento sempre em valores referenciais transformando isso num processo. È isso referencial, o que Deus não teve, apenas se auto-criou e como isso se deu, coisas não surgem do nada, ou surgem? E quem criou o nada?...