terça-feira, 27 de julho de 2010

ZARDOZ



Em dias que o cinema usa e abusa de efeitos especiais em 3 D, até mesmo sem sentido, temos aqui um filme fantástico: “Zardoz”, ficção cientifica dirigida por John Boorman de 1974 e com música de David Munrow, e o no elenco Sean Connery, ator escocês muito conhecido por seus papéis como James Bond, que faz uma interpretação sem igual como o primitivo Zed e a lindíssima Charlotte Rampling como Consuela . O roteiro nos apresenta dois tipos de sociedades : a dos bárbaros que vivem a margem, seguindo seu “Deus” Zardoz e a dos intelectuais “ Vortex”, povoada por imortais, isolada do mundo exterior. Uma aventura permeada por reflexões e enigmas que nos geram um belo exercício no pensar. Se você gosta de ficção ciêntifica e está de saco cheio destes filmes atuais, eu recomendo “Zardoz”, garanto que não irá se arrepender.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Copa do mundo de 1974



A copa do mundo de 1974 foi fantástica, não pela vitória da Alemanha de Beckenbauer com seu emblemático futebol força e muito menos pela medíocre atuação da seleção brasileira que tomou o maior "vareio" da Holanda de Cruyff,mas, pela atmosfera e inovação daqueles pesados e ensolarados anos 70. A ousadia do técnico Rinus Mitchel no carrossel holandês era algo impressionante de se ver, tudo bem, perdeu , mas, entrou para a história tal qual a seleção brasileira de 1982. O documentário contido na coleção Copa do Mundo FIFA da Abril coleções, retrata bem isso, uma esmerada produção da época em película,com uma preciosa coleção de imagens contanto bem a história do que foram aqueles dias inesquecíveis. Imperdível para os todos os apaixonados por futebol.

terça-feira, 18 de maio de 2010

O homem que faz a luz dançar



Este sim é um grande trabalho: “O homem que faz a luz dançar” de Renato Mundt, que conta a trajetória do músico francês Jean Michel Jarre e sua obra. Leitura obrigatória a todos os amantes da musica instrumental, neste volume o autor descreve todo o processo criativo do multitecladista, sua relação com o Brasil, seus experimentos que levam a fazer sentido o termo “worldmusic”, uma obra única e criativa. Eu recomendo.

entrevista com o autor: http://www.jornaldaorla.com.br/blog_integra.asp?cd_autor=20&cd_blog=475

segunda-feira, 17 de maio de 2010

The last in line...


Era ido dos anos oitenta, eu apenas um adolescente. Não sei por que ,mas o heavy metal me chamou atenção. A essas alturas em 1984 ou 1985 já conhecia bandas como Black Sabbath, AC/DC, Iron Maiden e gravava minhas fitas cassetes malhadas na casa dos amigos, raras eram às vezes em que comprava algum disco, hoje chamado de vinil. Quando decidia comprar algum, pintava uma dúvida cruel, claro que não tinha disponível todos os títulos, então arriscar comprar um “disco bomba” seria muito desagradável. Já tinha adquirido uma coletânea do Black Sabbath “Kings of Hell”, meu primeiro LP com recursos próprios e já estava partindo para minha segunda compra. Depois de muito pesquisar e economizar, decidi comprar um do DIO, e me lembro deste dia até hoje: era um sábado a tarde na rua Cesário Mota em Santo André ( ABC Paulista) que adentrei a loja Spatz, tinha uns caras mais velhos conversando na loja sobre sons, imagine só, se eu me arriscaria em falar com eles. Fui à Sessão de usados e existiam dois exemplares do LP “The last in line” do Dio, comparei os dois e comprei o mais inteiro e sai com o bolachão debaixo braço. Já conhecia a banda Dio de um clipe que tinha visto no Fantástico e de outros clips que tinha visto no programa Realce da tv Gazeta. Agora só restava ouvir e aí que começa a segunda parte do problema: eu não tinha toca-discos. Depois de alguns meses é que eu pude ouvir o LP na casa do meu amigo Sidão, e confesso que ouvimos uma centena de vezes. Isso tudo para lembrar o quanto Ronnie James Dio é importante para mim, uma referência, que marcou a minha vida e ontem de manhã (16.05.2010) nos deixou. Ronnie você deixará saudades...